E como está ele, pergunto-lhe.
Sei que se preocupa, disse-me que ninguém passa pela nossa vida e vai para lado nenhum de um dia para o outro. Diz-me que todos os dias pensa invariavelmente nele, tanto ao acordar, como ao deitar.
Mas que lhe dói senti-lo por vezes agressivo, como se editasse e reeditasse nela o desamor dos últimos tempos, a falta de admiração e consideração pelas escolhas dela, pelos caminhos, pelo que das mãos dela saía.
Fecha os olhos e lembra-se de como nunca mais lhe falou no seu sorriso, de tal modo que ela pensa que se calhar deixou de sorrir junto dele, talvez tenha sido isso.
*FV*
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